Archive for maio 2015

TV: Unbreakable Kimmy Schmidt

Após quinze anos em um culto, Kimmy (Ellie Kemper) é resgatada e recomeça a vida em Nova York. Munida de uma mochila, tênis de luzinhas e livros datados de uma biblioteca, ela se depara com um mundo que achava que nem existia mais. Ingênua porém resiliente, a ex-reclusa não deixará que nada atrapalhe seu caminho e não demora a encontrar um emprego (trabalhando para Jane Krakowski), alguém para dividir um apartamento (Tituss Burgess) e uma nova vida.

Tava com bode de começar a assistir a essa série por causa da ideia de fundo. Na verdade, a verdade verdadeira é que achei meio bizarra a cena inicial, que mostra o resgate das mulheres pela S.W.A.T  e, logo em seguida, praticamente, a personagem principal decidir, linda (?) e serelepe, ficar em NY. Pra quê voltar pra casa depois de 15 anos de "sequestro", não é mesmo? Bora catar emprego e casa em NY de uma vez.

Surrealidades a parte, resolvi dar uma chance pra série ontem, porque está tudo disponível no Netflix (a série é deles), ou seja, a um clique do meu controle remoto. E dia de domingo é aquele dia especialmente preguiçoso, que requer atitudes drásticas em termos preguicísticos. kkk

Vi os primeiros três episódios e, assim, dá pra assistir. Não ameeeei. Não estou com vontade de assistir tudo correndo, aqui, agora, já, mas dá pra dar play quando não a preguiça estiver no auge e o tempo estiver colaborando pro ócio.

Achei tudo um pouco clichê. A patroa megera que logo vira amiga. O roomate gay que parece mau, mas não é. O cara gato que trabalha na mesma casa e logo fica afim dela, mas ela nem percebe. Sei lá.. até agora, estou achando tudo um pouco do mesmo. Amada Tina Fey, vamos dar um up nessa série aí!

Pra falar alguma coisa mais legal, achei fofinha a ideia da Kimmy quando ela fala dos "10 segundos". Meio bobo, mas real. Outra coisa interessante também é que ela mostra alguns sinais de senso sobre a vida, aqui e ali, tipo quando pergunta pro amigo se o fato de ela estar com uma mochila em uma boate a faz parecer uma criança. kkkk

O que eu digo, pelo que vi, é que dá pra assistir. Passatempozinho que não vai te acrescentar nem te tirar nada, então tá ok.

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Palestra com Márcia Baja


Ontem, eu fui na palestra que a Márcia Baja deu no CEBB (Centro de Estudos Budistas Bodisatva). O tema era "O corpo vaso de sabedoria".

Desde que a conheci, por vídeos e leituras na internet, achei tudo que ela fala muito especial e pertinente. Por isso, quando fiquei sabendo, há dois meses, que ela viria para o CEBB daqui dar uma palestra, já fui correndo me inscrever.

Durante esses dois meses, eu olhei para o meu calendário e sorri internamente ao ver que no dia 21 de maio eu estaria na palestra dela.

Foi uma experiência muito diferente, porque, embora eu esteja cada vez mais consumindo meditação, vídeos e livros budistas, eu nunca tinha ido de fato ao CEBB. Quando eu cheguei e entrei naquela sala à meia luz, com todos sentados, de olhos fechados e abertos, respirando em silêncio, me bateu uns minutos de "ai, meu Deus, será que estou fazendo tudo certo?", "onde sento?", "como faço?". Mas logo logo as luzes se acenderam e estava lá, Márcia Baja, com o rosto que era praticamente a personificação da calma.

Começaram os cantos e estava tão enrolada que nem encontrar a página eu conseguia. O menino que estava ao meu lado, vendo claramente que eu era novata no pedaço, me ajudou a achar. Fiquei surpresa ao ver, quando ela perguntou, que tinham várias pessoas que estavam indo também pela primeira vez.

A partir daí a palestra dela começou. Foi linda! Tudo que ela fala é muito forte e minha vontade é ir pra casa, fazer uma mala e ir com ela lá pro lugar onde ela mora, no CEBB, onde parece ser tudo tão mais simples do que essa vida que a gente criou por aqui.

Saí de lá às 22h muito cansada (por acontecimentos do meu dia), mas muito satisfeita de ter ido conhecê-la de perto e de ter confirmado que esse caminho que estou seguindo é um caminho lindo de paz, de auto-aceitação e de bondade para com o mundo.

Agora, é o que ela disse: estudo, meditação e prática da bondade no cotidiano! 

Quem não tiver ideia do que eu estou falando, fica tranquilo, que vou escrever mais sobre isso mais pra frente. Só queria deixar registrado que eu fui e voltei tendo mais e mais certeza de tudo que eu venho lendo e respirando nos últimos meses. Quem quiser degustar um pouco disso tudo desde já, joga o nome dela ou do Lama Padma Samten no google. Vale muito a pena conhecer!

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O tempo

Praticamente, quatro meses. Há quase quatro meses, você veio e me despedaçou por completo.

Eu poderia descrever, de novo, minuciosamente, como foi. Das poucas vezes que escrevi sobre o que aconteceu, a vontade era a mesma: descrever como você terminou comigo. Todas as cenas e todos os segundos daquele final de semana. Você me dizendo que eu era a mulher da sua vida, em um almoço despretensioso, e você terminando comigo, sem nenhuma briga, duas horas depois. Tenho tudo gravado na memória. Não por raiva, mas porque, quando eu paro para pensar nisso, eu tenho até vontade de duvidar que aconteceu assim.

Hoje, eu sei que você vinha se despedindo de mim há um tempo já. Naquele final de semana, ao vir na minha casa, ao querer sair para caminhar com minha cachorra, ao me levar a todos os lugares possíveis e imaginários para comermos, ao perguntar o que eu estava pensando a cada segundo que eu ficava naturalmente calada.

Hoje, eu lembro dos finais de semana anteriores àquele e vejo que tudo já estava mais ou menos planejado. Acho você só não sabia muito bem como executar. Me dá uma vergonha interna pensar que eu estava com uma pessoa que, por finais de semana a fio, já olhava pra mim se despedindo.

Quatro meses depois, eu ainda acho que foi uma das coisas mais surreais que já aconteceu na minha vida. Pelo meu momento de vida, pela forma com que você escolheu e pelos acontecimentos posteriores.

Hoje, eu sei que a sua decisão foi a melhor coisa que você fez por mim. Não pela justificativa pobre que você me deu, mas porque eu genuinamente mereço alguém que me ame melhor. Eu não posso dizer sobre os seus sentimentos por mim - que eu acho inexistentes - mas posso dizer o que eu quero sentir sobre uma pessoa que diz gostar de mim.

Eu sempre me senti deslocada no tempo com você. Incomodando, atrapalhando de alguma forma. Você sempre negou minha percepção, falando mil vezes que me amava, e eu fiz o que nunca se deve fazer: acreditava nas suas negativas mais do que na minha própria intuição.

Hoje, eu olho pra trás e vejo tanta coisa que eu não podia ter aceitado. Vejo que eu não deveria ter brigado por determinadas coisas, eu simplesmente tinha que ter virado as costas e ter ido embora para sempre.

Me faltou coragem. E pra quem falta coragem, a vida resolve. A vida é legal. De verdade, ela vem e te mostra isso, aquilo, tenta te sacudir, tenta te acordar. Mas é impressionante, quando você não quer fazer uma coisa, não tem santo que desça e te convença a fazer o certo, porque você simplesmente continua. Daí chega uma hora que a vida cansa de tentar te entregar o modo mais fácil. Ela simplesmente te obriga.

Os sinais de que eu deveria ter ido embora estavam todos ali. Todos. Eu sei que devo ter compaixão comigo - alerta da terapia - mas, inconscientemente, eu sinto que eu não fui legal comigo mesma. Eu me coloquei nessa situação. Eu ultrapassei todos os limites comigo mesma quando eu me permiti viver certas coisas, sentir certas sensações sem ter dado as costas e ter ido embora de verdade.

Aí você fez. Da forma mais cafajeste, com a justificativa mais covarde. Pra que eu me odiasse tanto que eu não pudesse nem cogitar tentar de novo. Pra que eu não fraquejasse. Pra que eu me sentisse obrigada a não olhar para trás.

Mas dói. Hoje, não mais pela razão que doía há uns meses. Por razões outras. Porque eu não me respeitei o suficiente, você se sentiu à vontade para também não me respeitar. Só que é aquilo, sabe coisa de mãe "eu posso falar do meu filho, mas ninguém mais?". Eu posso viver com o fato de eu não ter me respeitado, por várias vezes, nos últimos dois anos, mas não posso suportar conceber que você achou que tinha o direito de me desrespeitar também.

E o que você me disse naquele dia, há quatro meses, sentado na minha cama, depois de um final de semana inteiro aqui, depois de acompanhar minha vida nos últimos três anos, depois de conhecer meus sonhos, foi pura falta de respeito. Falta de respeito pelo nosso relacionamento (de amigos e de namorados, na época) e, principalmente, falta de respeito com a pessoa que eu sou. Eu não merecia, de forma alguma, ter ouvido o que eu ouvi. E por isso eu não te perdôo. 

Algumas pessoas dizem que nada dura para sempre. Eu não colocaria assim, mas sei que a constância da vida é a impermanência. O fim é inerente à vida. Isso pode querer dizer fins e recomeços em um mesmo relacionamento ou o fim definitivo. Não há nada de anormal nisso, é o que eu quero dizer. Relacionamentos acabam, mas o tempo passado com uma pessoa tem que ser honrado. O que você me disse, naquele dia, entretanto, acabou com a minha visão sobre você. E eu acho que, no fundo, é isso que me mata. Ver que você não era quem eu pensava que era. Porque quem eu pensava que você era nunca teria me aniquilado só pra terminar um namoro.

Por isso, hoje, eu não te perdôo. Amizade é impensável. Educação é o máximo que você vai ter de mim. Não digo "nunca". Um dia que quero te perdoar, perdoar essa história. Mas não estou pronta. Não é a hora ainda, não chegou esse tempo.

Eu quero acreditar que esse dia vai chegar, de verdade. Continuarei a te dar apenas minha educação, mas quero acreditar que haverá um tempo em que eu vou olhar pra trás e pensar que eu fui boba por ter gastado tanta energia inutilmente com alguém que não valia a pena.

Eu, que sou de tantas certezas, vivo hoje uma situação que nunca passei e que, por isso, não tenho certeza nenhuma se conseguirei, mesmo, perdoar. Mas o tempo é o senhor da razão. O tempo e só ele sabe.

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TV: Younger


Criada por Darren Star, o mesmo de Barrados no Baile e Sex & the City, a série gira em torno de uma mãe solteira (Sutton Foster) que tenta voltar ao mercado de trabalho e ao mundo dos relacionamentos. Ela acaba se passando por mais nova e consegue um trabalho com Maggie (Debi Mazar), onde convive com pessoas na casa dos 20 anos, como Kelsey (Duff).
Depois de uma semana estafante, reservei meu domingo para assistir TV, YouTube, descansar e fazer qualquer coisa que desse na telha.

E aí me deu muita vontade de assistir a uma série legal. Estou com muita vontade de rever Sex and the city pela milésima vez, mas estou sem o aparelho de DVD daqui de casa instalado e estava com preguiça de tentar fazer funcionar. Não achei no Netflix nem em qualquer outro lugar que eu geralmente assisto filmes/séries, daí fui ver as opções novas de seriado pra ver se algum fazia eu me animar de acompanhar.

Foi nessa toada que eu achei essa série, Younger, que foi também foi criada por Darren Star (criador do SATC), que também se passa em Nova Iorque, também com mulheres bem vestidas e descoladas. Curiosidade bateu, né, aí apertei o play.

A atriz mais conhecida do mundo jovem na série é a Hillary Duff, mas o papel principal mesmo é da personagem chamada Liza, que é feita pela atriz Sutton Foster.

Achei meio desnecessária a coisa de esconder a idade, porque acho que a história pode se desenvolver sem essa mentira, já que a personagem vive em um meio de jovens e terá as mesmas dificuldades, escondendo ou não a idade, mas acho que pra um começo de série está tranquilo.

Assisti seis episódios até agora e vou pro sétimo daqui a pouco. Até hoje, a série está com oito episódios. O chato é isso, porque gosto de começar a série e assistir toda direto até o final. Mas tá bom também, um episódio por semana, pra distrair.

Tenho que falar que adorei o estilo de uma das amigas da personagem da Hillary Duff. Uma magrelinha que, em um dos episódios, coloca as peitcholas pra fora e bate uma foto pro Twitter porque é dia da hashtag "terça do peito". kkk

O peguete da Liza, o Scott (Nico Tortorella), é um gatinho! A chefe da Liza é uma espécie Miranda (Diabo veste Prada) inspired do marketing do mundo editorial, mas bem mais leve que a Miranda em si. Até engraçada, às vezes.

Boa distração. Fica a dica!




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Mural de inspiração

Vou colocar aqui, de vez em quando, imagens inspiradoras de look pra mim. Acho que assim fica mais fácil pegar um padrão de gosto, pra inspirar na hora das compras etc.

A única coisa que eu não gostei desse look foi a calça jeans amassada na altura do quadril. =/

A-M-E-I esse cabelo!


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TV: Adotada


Dia desses estava vendo vídeos no YouTube e esbarrei em um vídeo com uma ruiva diferente, que contava sobre o programa que ela tem na MTV e que tem a data de amanhã como estreia da segunda temporada.

"Adotada" é o programa em que Maria Eugênia passa cerca de uma semana na casa de famílias completamente desconhecidas. Ela vira filha/irmã da família nesses dias e faz tudo com eles, acompanhando a rotina e as particularidades da família.

Achei bem interessante e já fui logo no site da MTV procurar os episódios da primeira temporada. Assisti o da primeira família e achei bem legal a proposta do programa. No final da estadia, a Mareu (Maria Eugênia kkk) deixa um dossiê para a família, falando das experiências deles juntos e contando as impressões que teve durante o tempo que passou na casa.

A primeira família achei bem tranquila, mas tiveram episódios, mais pra frente, que nossaaaaaa, me dava até agonia! Assim, não sei se eu entro muito na história, mas tem episódio que eu tenho até que dar uma levantada da frente do computador, porque fico agoniada. Teve um episódio, por exemplo, que a dona da casa acumulava todo tipo de tranqueira que você possa imaginar, com milhões de bibelôs espalhados pela casa, na parede, uma loucura! Nossa, me deu um nervoso aquilo. kkk Mas a dona da casa era super engraçada, leva a vida de bom humor. Achei fofa!

Mas é como a Mareu fala, depois de conviver com famílias tão diferentes, a gente acaba achando que a nossa própria família é bem normal. hahaha

Muito legal o programa e as roupas da Mareu são lindaaaassss!!!!! Gosto bastante, também, quando ela peita as situações mais consolidadas, sem medo. Como aconteceu, por exemplo, em uma casa em que o pai era bastante preconceituoso com gays e ela meteu o dedo na ferida, tentando melhorar a situação do filho do dono da casa - que é gay - e a visão do cara em si. Muito legal!

Vale a pena assistir! Estreia, amanhã, na MTV, às 21h30, a segunda temporada. Vou ver com certeza! :)

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