Archive for abril 2015

TV: Reforma sem custos


Se tem uma coisa que eu gosto de ver é decoração e arquitetura. Adoro programas que mostram as casas das pessoas, como foram construídas etc. Mas se tem um tipo de formato que é golpe baixo de amor pra mim são os que mostram transformação. O "Extreme makeover: home edition" eu amaaaaava e via muito (muita saudade do Ty Pennington). Hoje, nem sei se passa mais na TV, mas se eu encontrasse, eu veria quantas vezes passasse.

Então, outro dia, zapeando os canais, eu vi um tal de "reforma sem custos". Eu, que sobrevivi a duas obras de banheiro aqui em casa no ano passado (como dois lugares pequenos podem ser tão demorados, barulhentos, trabalhosos e caros?), um do banheiro social e outro da minha suíte, fiquei intrigada com a tal reforma "sem custos".

Parei pra ver o programa e curti! Na verdade, a proposta é que os proprietários da casa (duas casas competem) ouçam os conselhos do corretor de imóveis e especialista em mercado imobiliário Paul Rushforth, apresentador do programa e da premiada designer de interiores Penny Southam, para que, após, possam prosseguir a reforma pelas próprias pernas para ver quem ganha a competição.

O objetivo é fazer o máximo de melhorias na casa para que o valor de venda do imóvel (determinado pelo Paul) possa subir de forma com que a pessoa ganhe de graça o trabalho de Paul como corretor. O ganhador é quem teve a % maior de valorização da casa e isso é determinado pelo valor de valorização menos os custos empreendidos (se você gastou 1 real, mas arrecadou 1 real, nada é abatido do seu valor de valorização. Para isso, você pode fazer vendas, trocas etc).

O programa é bem legal, tirando que o Paul é beeem implicante, para fazer aquele suspense necessário (ou não) a um programa de televisão. Durante as duas semanas de reforma, ele e a Penny fazem umas duas visitas aos proprietários para dar pitacos e o Paul sempre reclama das mínimas coisas. kkk

A ideia toda é dar uma maquiada boa na casa para vendê-la pelo maior preço possível, mas o mais legal é ver como essas pessoas conseguem fazer coisas que, pra mim, parecem extremamente difíceis de fazer sem um profissional. Alguns têm a sorte de ter amigos empreiteiros e coisas do tipo, mas tem muita gente que não tem e coloca a mão na massa mesmo, fazendo gesso, serrando coisas, colocando azulejos etc. Muito legal de ver!

Passa de segunda a sexta às 17h no GNT e nos horários alternativos de 10h30 (na verdade, muitas vezes eu vejo na programação, gravo e assisto depois). Uma distração interessante pra quem gosta desse mundo de reformas! 

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Livro: Jardim Secreto


Você vê que um livro de colorir para adultos deu certo quando você compra e logo em seguida vai procurar uma caixa de lápis de cor de 48 cores e simplesmente não tem pra vender em lugar nenhum!

Foi o que aconteceu comigo no sábado, quando eu estava passeando e esbarrei no livro que eu sabia que eventualmente ia comprar, porque acho a proposta maravilhosa. O "jardim secreto" estava na entrada da livraria e logo peguei um pra chamar de meu, afinal, por R$29,90, a promessa de um efeito relaxante é super tentadora.

Logo em seguida, fui procurar uma caixa de lápis de cor robusta - ou pelo menos a melhor que conseguisse - e aí que fui em todas as papelarias do bairro e só tinham caixinhas com poucos lápis. Alguns lojistas justificavam que era porque a época de início das aulas já tinha passado, então o estoque acabou e não foi reposto; outros, mais atentos, já falaram que "o tal livro de adulto pra pintar" acabou com o que ainda restava.

Engraçado foi entrar em uma papelaria e ver uma garota, mais ou menos da minha idade, com o livro em uma sacola (assim como eu, ela havia acabado de comprar), olhando para as opções pobrinhas de lápis de cor com a mesma frustração que eu.

Naquela mesma tarde me conformei com as 12 cores que eu já tinha em casa (e mais uns neons) e comecei a colorir meu livrinho lindo. Na segunda, minha mãe comprou as benditas 48 cores no centro, por R$50,00. Yey! Tô boba até agora olhando pra eles, perdida nas milhões de possibilidades. Tenho certeza que nem quando eu era criança eu fiquei tão fascinada assim por uma caixa de lápis de cor.

Agora é mãos à obra! Tanta pintura pode servir para fazer a mente funcionar, como também para esvaziá-la por alguns minutos, funciona ao gosto do freguês.

Pra mim, está sendo ótimo descobrir os segredos desse jardim secreto que se apresenta em preto e branco com suas milhares de possibilidades.

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Bloquear ou não bloquear os amigos do ex, eis a questão!


Terminar um relacionamento nunca é fácil. Mesmo que você tenha a percepção clara de que a dinâmica não está mais funcionando, que aquela pessoa não é a pessoa pra você, que ele(a) não quer mais, ou qualquer outra variável que leva ao fim de um relacionamento (ou até mesmo tudo junto), fica um gosto amargo na boca de um certo fracasso.

Fracasso não no sentido de que a relação acabou, porque, afinal, por algum tempo deu certo. Mas sim a teor da esperança, da ilusão que se desfaz, ao ver que, não, aquela não será a pessoa que você passará o resto da sua vida (olá, pensamento não budista e suas expectativas de viver para sempre com a mesma pessoa até o infinito).

O sentimento de tristeza nos fins é objeto de análise e descrição desde o começo dos tempos. Não é novidade para a humanidade, embora isso não queira dizer que tenha se tornado mais fácil.

O problema é que, hoje em dia, o relacionamento pode terminar, mas os rastros de existência da outra pessoa continuam a surgir no seu caminho. O feed do facebook é o primeiro a te atordoar no pós término. 

O ex muda as fotos do facebook, começa a se "embecar", maquiar o estilo de vida colocando fotos dele de viagens que fez enquanto ainda namorava com você, pra mostrar pras novas pretendentes que ele é o cara das viagens internacionais; muda a foto do perfil - que nunca foi mudada durante todos os anos de namoro; começa a adicionar qualquer coisa que ande de saia e por aí vai.

Aí você vai e corta logo pela raiz: block nele pra evitar o sofrimento desnecessário! (Eu fiquei sabendo que existia a funcionalidade do bloqueio da pessoa depois do término. As mais escoladas em términos na era pós facebook me alertaram.)

Aí, tudo bem, sua vida segue com alguma tranquilidade, até que um amigo do seu ex posta uma foto dele em uma night super bêbado se divertindo e aquilo, sabe-se lá por que, aparece pra você. Você vai e faz o quê? Para de seguir todos os amigos do seu ex.

Ok, problema aparentemente resolvido, nada mais vai entrar repentinamente no seu caminho e desvirtuar a paz do seu dia. Mas não é bem assim.. um belo dia, seu ex fica te ligando, insistentemente, por um determinado motivo e daí, mesmo não atendendo, bate aquela curiosidade humana de saber o que está acontecendo do outro lado do ex relacionamento.

Você para, respira, pensa, respira, respira mais uma vez. Mesmo assim não se aguenta e entra na página de vários amigos do ex para saber o que tem rolado na vida do cidadão. Você achou que tinha encontrado um caminho de paz, mas não, várias informações que te desapontarão estarão ali, naquelas páginas, esperando a recaída da curiosidade.

Daí você pensa: a única solução é bloquear (o que faz com que a pessoa seja excluída do seu rol de amigos e não te veja mais no facebook) todos os amigos do seu ex. Pronto, instalou-se o dilema! Eles não fizeram nada de mau a você, por que, então, bloquear a galera toda?

Você sabe que estaria agindo a seu favor, porque, inevitavelmente, vai haver uma curiosidade e você vai acabar sabendo de coisas desagradáveis, mas mesmo assim aparecem aquelas dúvidas de se a atitude não seria exagerada, imatura (você sabe as razões da decisão, mas as pessoas não.. e por algum motivo você ainda se importa com o que os outros pensam, não é verdade!?).

Dilemas dessa era pós facebook. O cenário todo piora mais ainda quando você tem que lidar também com Instagram, twitter e seja mais lá qual for o outro aplicativo que exista, que vira a materialização do terror em um término de relacionamento.

Eu gostaria de terminar esse texto com uma conclusão poética sobre a melhor decisão a ser tomada, sobre o modus operandi correto e polido do tratamento virtual dos amigos do seu ex quando o assunto é término, mas eu não tenho como fazer isso, porque estou passando por esse exato dilema. Bloquear ou não bloquear, eis a questão! Se alguém puder elucidar a questão e me dar ideias, esta alma pré histórica que vos escreve agradece.

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Minha kardashian preferida: Khloé

Nunca falei sobre as Kardashians aqui no blog, mas simplesmente as a-m-o! Acho que elas foram precursoras em um tipo de reality, que há muitos anos já virou febre e que não tem data para acabar (aliás, tomara que tenha: nunca).

Adoro tanto esse tipo de envolvimento familiar explícito ao alcance do controle que, me chame de maluca, mas quando eu vi a Bela Gil com programa na TV, dando entrevistas; Preta Gil sendo a babadeira de sempre, agora com web reality show sobre os preparativos do casamento dela (episódios no youtube dela), já me deu um siricutico comparativo de ver uma família brasileira se expondo. hahaha Adoro! Claro que nem se compara, mas foi algo que pensei ontem quando vi, no mesmo dia, os programas da Bela e a web série da Preta - principalmente a última. Tipo, exposição, aqui vamos nós! Uhul! S2

Eu acho muito legal esse tipo de coisa, porque acho que desmistifica, humaniza o famoso. Aliás, criar furdúncio por qualquer coisa é o que a família Kardashian mais sabe fazer. As coisa mais triviais se materializam em cenas, audiência e mais dinheiro, money, l`argent para aquela família já tão paupérrima. kkkk

Mas, enfim, o post é pra trazer minha musa máxima, suprema das Kardashians. Se eu tivesse que dizer com certeza qual das Kardashians eu ia me dar bem, ser amiga e que, provavelmente, se daria muito bem comigo também, pela forma de pensar e lidar com os acontecimentos, essa Kardashian seria a Khloé!




Gente, muito amor por ela! A Khloé é, de longe, a mais madura, a mais sensível aos problemas alheios, a mais mediadora e a que parece se interessar, verdadeiramente, por coisas além de futilidades. Prova viva foi como ela segurou, fora dos holofotes, o casamento com o Lamar, mesmo ambos sendo figuras mega públicas e ele passando por problemas depressão.

Fora isso, Khloé é ex gordinha e, apesar da abundância que é intrínseca a todas as Kardashians (Jenners fora disso, claro), está em ótimo shape de um ano pra cá, mostrando que a gente pode, sim, dar uma ajudinha na genética, pra realçar apenas nossos pontos mais positivos.










Fora que a Khloé é a mais doidinha e engraçada! Amo também a evidente íntima relação dela com a mãe e como a mãe, dentre todas as filhas, tem um carinho especial por ela, justamente por ela ser o ser humano que ela é. E, vamos lá, mães sabem das coisas.

Bem, é isso aí, Khloé, quando estiver no Brasil, dá uma passadinha aqui no Rio pra gente malhar  e dar umas risadas junto, tá, queridona!?

Beijão, galera!

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TV: Bela Cozinha


Estava eu hoje na sala procurando uma entrevista do programa da Marília Gabriela para assistir (adoro entrevistas) e eis que vejo o programa em que ela entrevistou a Bela Gil (uma das filhas do Gilberto Gil que tem um programa no GNT chamado "Bela Cozinha").

Me bateu uma preguicinha de assistir, porque, sinceramente, olhar a chamada do "Bela Cozinha" no GNT me dava uma espécie de rejeição preconceituosa. Explico: o fato de Bela ser filha de Gilberto Gil me fazia pensar: ah, só está aí porque é filha do Gilberto Gil (desculpa aí, Bela, my bad!). Sou sincera e essa é a verdade dos meus sentimentos quando eu assistia a chamada. 

Mas o lado bom de quando eu noto que estou pré concebendo algo antes de pagar pra ver é que toda vez que eu crio uma opinião maluca sem ter dado chance à coisa, aquilo, depois de um tempo, acaba por me instigar e me fazer tirar a prova pra ver se eu não gosto mesmo ou se foi implicância gratuita.

E foi assim que hoje fui assistir a entrevista da Bela para a Marília, pra ver qual era a daquela morena simpática que aspirava entregar uma cozinha mais saudável. E aí que me encantei tanto, mas tanto com a proposta da petit Gil que, depois de assistir a entrevista toda com a Marília, fui logo colocar a primeira temporada do "Bela Cozinha" pra ver e assisti a uns quatro episódios, um atrás do outro.

Eu estou com essa proposta de agora, no mês de abril, começar uma alimentação definitivamente mais saudável. Eu sei, por exemplo, que pra emagrecer é só eu tirar os carboidratos da minha vida e me atirar nas proteínas. Solução rápida, mas estou de bode de sacanear meu corpo, porque ele está dando sinais claros de que eu tenho que tratá-lo com mais carinho. Então, eu, que tô nessa onda de nutrir, e não apenas engolir (palavra feia..), me encontrei na proposta de Bel (honey, tamu junto, bate aqui!).

Assisti a uns quatro episódios seguidos e aprendi várias coisas que eu não fazia ideia. Gente, eu acho nutrir de verdade o corpo algo muito complexo! Às vezes é algo que até desestimula, porque algumas coisas que achamos que é lei, geralmente os mais entendidos mostram que não é exatamente assim em todas as circunstâncias. Exemplo: eu sempre achei que leite era muito bom e, de uns bons anos pra cá, o coitado entrou na lista dos "vilões da saúde".

Dificuldades a parte, eu acho que é muito importante procurarmos informação, então ter um programa em linguagem fácil que se proponha a trazer isso pra gente é um ganho para a população brasileira.

Curti bastante algumas ideias da Bela e, principalmente, o aprendizado que, em pouco tempo, ela já me trouxe. Eu, que ando nessa pegada de meditação e quero melhorar a nutrição do meu corpo, agradeço a experiência de acompanhar como a yoga levou Bela a se entregar a um novo tipo de culinária.

Continuarei acompanhando! Quinto episódio, aqui vou eu!

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O lado bom de estar solteira

O título desse texto me lembra o livro "O lado bom da vida", que eu li há exatamente um ano, tendo visto o filme em seguida.

A vida é uma constante impermanência (uma das maiores e melhores coisas que o budismo tem me ensinado, o que é papo para outro texto) e aproveitar todas as fases é essencial para que possamos apreciar a vida, verdadeiramente, já que a felicidade não é, definitivamente, o pote de ouro a ser encontrado no fim do caminho, mas sim o modo de viver nosso percurso particular.

Filosofias sobre a vida a parte, acho que é muito importante atentarmos para cada traço positivo e negativo do momento que estamos vivendo. 

Hoje, estou solteira, depois de mais de dois anos estando namorando, e posso dizer que há aspectos muito positivos na minha fase atual.

Claro que, após o término, os sentimentos são os mais horríveis possíveis. Primeiro, vem um desespero e uma falta de visão do horizonte que são tão amedrontadores que chegam a sufocar. Depois, há um sentimento de que ninguém será tão bom o suficiente para valer o seu tempo. E mais depois ainda há o que eu estou vivendo hoje, que é uma paz com o que rolar. 

Eu imagino que para me envolver com alguém, hoje, esse alguém terá que mostrar que vale muito a pena, ou seja, um envolvimento de verdade só se aquilo não me parecer uma "perda de tempo". Se acontecer outro envolvimento, ótimo, mas terá que ser de forma natural, porque não sinto vontade de sair por aí à caça de um próximo namorado.

Namorar é muito muito bom, mas não pode ser um estilo de vida. Meu namoro acabou há dois meses e meio e acredito que entrar em outro relacionamento seria apenas substituir a pessoa para manter um padrão de vida e status "namorando", o que não é a minha onda.

Acho que, para namorar, tem que ser um envolvimento maior do que apenas segurar alguém pra usar como muleta em uma vida que não se sustenta sozinha.

Bem, mais filosofias a parte, a vida de solteira tem algo de sensacional que pouco se fala. Não, não é a possibilidade de poder ficar com qualquer pessoa que a gente queira e nos queira também; não é poder ir a todas as nights que se apresentarem, indepedentemente do estado de humor do queridão que ocupava o cargo de namorado; nem é um grito de liberdade de poder ser aquela mulher super maravilhosa "que os homens não seguram ter por perto".

Não. Acho que a coisa mais maravilhosa de estar solteira, agora, é perceber que eu não tenho que agradar a absolutamente ninguém, salvo a mim mesma.

Eu sei que pode parecer muita besteira, mas é do ser humano, quando estamos com alguém, querer ser alguém, claro, que agrade também ao outro. Então, por exemplo, você queria fazer aquela viagem em um determinado momento e o queridão achava que o mais certo, naquele momento, era você investir o dinheiro. Você até pode vir a fazer a santa viagem, mas terá que ter harmonizado opiniões e ponderado outras vozes que não a sua.

Não quero dizer, com isso, que solteira você deve ligar o amigo "F" e sair fazendo o que quiser, independentemente dos que estão à sua volta, mas sim que a sua obrigação primeira e última no andar sozinha é com... você.

Vamos falar a verdade, é inerente a qualquer relacionamento um elemento chamado concessão. Não adianta, no domingo o queridão quer ver o jogo, então você pode até convencê-lo de que ir ao cinema assistir "Cinderella" é muito mais legal, mas, vamos lá.. é mesmo? Pra você pode ser, mas pra ele dificilmente será. Ele, então, estará fazendo uma concessão (que é a base de qualquer relacionamento saudável). Mas não tem um lado muito legal de você simplesmente ir ao cinema e sentir que não está quase obrigando outra pessoa a fazer o que não preferia estar fazendo naquele momento?

E não me entendam mal, fui inúmeras vezes fazer outras coisas enquanto meu ex, por exemplo, ia jogar tênis ou coisa que o valha, inclusive fui muitas vezes ao cinema sozinha. Mas tem um ar de alívio quando você pode passar o dia todo fazendo absolutamente tudo o que você gosta sem que isso seja resultado de uma mesa de negociação.

Nos feriados, por exemplo, a gente sempre viajava pra casa da família dele na região dos lagos. Eu, que sempre gostei de ir para aquela cidade, passei a pegar um certo bode, porque virou uma obrigação passar todos os feriados com a família do ex, esparramada no sofá vendo programas esportivos. Eu reclamava e aí havia concessões: eu ia, mas fazíamos programas que eu gostasse também. Ele ia e assistia a menos programas esportivos. Não tem jeito, qualquer relação vai sempre ser assim, a concessão é inerente.

O problema é que quando as pessoas entendem por prazer coisas muito diferentes, ou até complementares, mas que exijam um esforço, isso pode acabar trazendo um saldo incômodo no final. Acho que é o tipo de coisa que varia de pessoa pra pessoa, de maturidade, mas é um elemento inexorável a qualquer relacionamento, que na solteirice não existe.

Não estou pregando o solteirismo, hein! Namorar é muito bom! O que eu quero dizer é que, assim como estar solteiro, as duas condições têm seu lado bom e seu lado ruim.

De sexta para sábado, por exemplo, fui dormir às quatro da manhã vendo o filme Sex and the city, sei lá, pela vigésima vez, sem que isso atrapalhasse o sono ou o programa de outrem no dia seguinte. Ah, gente, tem um lado poético em todas as situações da vida! Quando estamos solteiras, a gente dá mais atenção à família, aos próximos desejos, ao próprio corpo e, principalmente, a quem nos ambicionamos ser. E eu acho isso um aspecto delicioso.

E quem sabe, nesse meio tempo, podemos refinar ainda mais nossas vontades a ponto de, algum dia, poder colocar-se em uma relação de forma confortável para saber o que vale de verdade uma negociação ou não.

Claro que às vezes vai bater uma carência, vai bater saudade do telefonema, do afago, mas vamos lá.. a vida é esse redemoinho de emoções e circunstâncias que eu falei no começo do texto, então vamos simplesmente aproveitar o alívio presente de ser e fazer o que se quer, até que o próximo se apresente e as negociações recomecem? Aproveitemos esse tempo para ser e fazer exatamente o que queremos e melhorarmos como seres humanos. O futuro se encarrega do resto!

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